TRANSLATE JORPS TO YOUR LANGUAGE

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Mistura de músicos no reggae

Ras Nazareno (Seu Stylinga), Pablo Barata (Seu Stylinga), Brener Serafim (Natti Child), Edu Lemos (Maracutaia S.A) e Laisa Bastos (Dona Miúda)
FOTO: DIVULGAÇÃO

Iniciou-se nesse domingo, dia 7, de setembro, na Cachaçaria do Durães, o Projeto Cultural Reggae - Leão do Cerrado que terá apresentações de músicos de reggae com a participação de vários artistas de Montes Claros se apresentando no mais puro “Freestyle”, onde os músicos tocam independentemente de serem da mesma banda ou não, levando som de qualidade e muito ritmo ao público.

Ras Nazareno Marvin é o idealizador do projeto e conta que além de fomentar o cenário do reggae na cidade o projeto também tem seu lado social, os ingressos custam R$ 2,00 mais um quilo de alimento não perecível que será doado a instituições filantrópicas da cidade.


- Eu assistia a um jornal local e vi uma reportagem sobre uma garotada que estava afim de aprender a tocar, mas não tinha dinheiro nem para se inscrever no conservatório, e isso me tocou. A gente tem o intuito de fazer oficinas para a comunidade, no meio da rua mesmo, fazer para todos, com instrumentos de arte, convidando vários professores para ensinar . Quando terminarem essas apresentações aos domingos, vamos recolher os alimentos arrecadados e doar para uma entidade a ser definida ainda – explica o músico.


MONTES-CLARENSE
Ras Nazareno é natural de Manaus, estado do Amazonas, trabalha com reggae há 11 anos, conhece e aprecia o estilo musical há 20 anos. Há três anos trabalha também com produção musical e toca há um ano na banda montes-clarense Seu Istylinga. Ele frisa que também tem como intenção a valorização dos grupos e dos artistas e afirma que não vão ficar de “braços cruzados” esperando algum tipo de apoio, que eles mesmos, os músicos, podem fazer seus próprios eventos.


- Esse projeto foi feito também para conseguir um maior foco da cena musical do reggae na cidade, não só levantando o estilo, mas frisando também a valorização dos grupos e das bandas daqui e até mesmo do trabalho próprio de cada músico. Não queremos ter que esperar pelo apoio de empresários para poder tocar, nós próprios podemos nos unir e fazer os eventos. Estamos inclusive vendo a possibilidade de gravar uma coletânea do Leão do Cerrado para depois podermos divulgar ainda mais essa cena do reggae na cidade – conta entusiasmado o reggueiro.


OBJETIVO
Ele conta que o objetivo do projeto é levar a cultura reggae à todas as partes da cidade sem interesses capitalistas, se preocupando em difundir o estilo musical para todas as pessoas independentemente de sua idade ou classe social, apresentando novos talentos dessa tendência musical e também com programas na área de cultura e educação e com isso, contribuir para a redução da violência e para o entretenimento consciente e saudável dos jovens.


Esse tipo de iniciativa beneficia a todos, o público que ganha uma opção de lazer cultural de boa qualidade, as bandas e músicos que tem uma maior divulgação do seu trabalho e também os empresários e comerciantes que apóiam, pois esse tipo de evento gera indiretamente vários tipos de consumo, como o de bebidas e comidas, além de proporcionar uma maior exposição da marca da empresa ou comércio. É o que afirma o empresário Andrey Meoli que é proprietário de um estúdio e apóia o projeto cultural.


- Todo tipo de valorização cultural é válida. Nós como estúdio, buscamos sempre estar apoiando e valorizando toda forma de apresentação cultural musical, independentemente de estilo. Toda música tem que ser assimilada de uma forma que venha contribuir a com o bem estar de quem esta ouvindo o som. A boa música tem que ser mais difundida e mostrada principalmente na nossa cidade que é recheada de grandes talentos – conta o empresário.


ESTRÉIA
No domingo de estréia do projeto, apesar do calor intenso, um bom público compareceu e prestigiou o reggae tocado por vários músicos conhecidos da cidade como Edu Lemos da banda Maracutaia S.A. e Pablo Barata do Seu Stylinga, entre outros.


André Bahia é baixista da banda Maracutaia S.A. que também faz parte do Leão do Cerrado, ele conta que esse tipo de iniciativa serve como fonte de conhecimento musical para o público que por muitas vezes desconhece a filosofia do reggae.


- Eu acho muito bacana esse evento, que é uma idéia inovadora e eu espero que venha muita gente conhecer a filosofia do reggae, para entender o que é na verdade, não só uma bagunça musical, mas sim a idéia que o reggae quer transparecer para as pessoas. – afirma o músico.


MULTIMIDIA
Dentro das apresentações do projeto acontecerão ainda, exibições de documentários e videoclipes relacionados ao reggae, proporcionando ao público a visualização da cultura.


SERVIÇO
O Projeto Cultural Reggae – Leão do Cerrado será realizado todos os domingos durante o mês de setembro na Cachaçaria do Durães que fica na Rua Justino Câmara, nº69, Centro. O ingresso cobrado é de R$ 2,00 mais um quilo de alimento não perecível que será doado para entidades filantrópicas da cidade. O dinheiro arrecadado vai para a estruturação das bandas e do projeto. Para mais informações (38) 9164-8375.


MÚSICOS E BANDAS QUE PARTICIPAM DO LEÃO DO CERRADO
Seu Stylinga
Maracutaia S.A.
Mandala Roots
Beu Viana
Flavin Ribeiro
César Ruído Jack
Charles Brown Marques
Hebert Canela
Pedro Boi
Jamy

Nenhum comentário:

Postagens populares