FOTOS RITA MOREIRA
Foi realizado no sábado dia 30 de agosto o 1º Motorock agosto pró rock, evento que reuniu diversos grupos de motociclistas de Montes Claros e região e trouxe a cidade a consagrada banda Made in Brazil.
Apesar do público não ter sido tão grande quanto o esperado, quem compareceu pode presenciar bons shows, além de apreciar e conhecer vários tipos de motos e também interagir com os motogrupos.
Para o artesão Alair José Farias, que faz parte do motogrupo Falcões do Norte da cidade de Janaúba, esse tipo de evento é muito interessante, pois dá a oportunidade aos motociclistas de conhecerem o som das bandas regionais além de proporcionar à essas bandas uma maior exposição do seu trabalho.
- A iniciativa é muito legal, uma oportunidade de mostrar as bandas da região que têm muitos talentos e que precisam de espaço – afirma Alair José que já foi baterista nos anos 80.
A interação entre amantes de motos e roqueiros foi um dos pontos fortes do evento. A cada vez que as motos entravam no gramado da Praça de Esportes, o público se empolgava, e até mesmo pessoas que não costumam freqüentar shows de rock foram e gostaram do que viram. Para a estudante Ágata, que se diz pagodeira, esse tipo de evento é muito bom e deveria acontecer com mais freqüência.
- A entrada das motos no gramado foi muito emocionante. Faltam mais eventos como esse na cidade – diz a estudante.
INTERAÇÃO
Crianças, jovens, adultos e idosos interagiram em perfeita harmonia. Para a inspetora da guarda municipal, Maria Inês Rodrigues o público do rock é muito tranqüilo, se fosse em um bairro mais afastado talvez poderia ter algum tumulto, mas como é em uma área mais central está tudo na paz. O Carnamontes, por exemplo, tem confusão desde a entrada.
Apesar do público não ser dos maiores, quem estava ali, literalmente levantou poeira e teve a oportunidade de assistir bandas tradicionais e também de conhecer novos talentos montesclarenses.
Wagner Pereira, mais conhecido como Wagner Black toca rock na cidade a mais de 12 anos. Ele conta que essa interação entre bandas e motociclistas é muito boa e que as pessoas deveriam valorizar mais esse tipo de iniciativa.
- Esse tipo de evento é muito bom, o público deveria prestigiar mais. O Made in Brazil é como o rock, vai e volta, ele nunca morre, é para sempre – afirma o músico.
Para Filipe Flavio, vocalista da banda Capitão Turco que se apresentou no evento, apesar dos shows e do evento terem sido muito bons, o público tem que valorizar mais as bandas que tocam músicas próprias. Segundo ele quando uma banda toca vários covers o público se anima mais do que quando tocam músicas próprias.
VALORIZAÇÃO
- Foi um show muito bacana, mas a galera daqui tem que aprender a valorizar mais as músicas próprias. Quando uma banda vem e toca “milhares” de covers a galera agita e levanta poeira, quando a gente toca músicas próprias, só olha não agita muito - desabafa o vocalista.
A vinda da banda Made in Brazil a Montes Claros pela primeira vez trouxe fãs de todas as partes do Norte de Minas que se surpreenderam quando o show foi anunciado. É o que conta Fabrício Lopes que veio de Januária só para poder ver a apresentação da banda paulista.
- È a realização de um sonho ver a Made in Brazil tocar. Nunca imaginei que eles fossem tocar aqui em Montes Claros – conta animado o fã.
APRESENTAÇÃO
O esperado show começou por volta da meia noite e o público teve a oportunidade de ver uma das bandas pioneiras no rock Brasileiro. Em entrevista exclusiva concedida ao jornal a O NORTE, o baixista e vocalista da banda Oswaldo Vecchione Jr. conta que quando eles começaram era muito mais difícil de ser ter uma banda de rock no Brasil por falta de equipamento e lugares para tocar e afirma que a Made in Brazil ajudou a formar o cenário do rock brasileiro.
- Nós éramos uma banda de moleques, eu e meu irmão mais uns amigos de escola. A gente era empolgado, gostava de rock queria ter uma banda. Mas para se começar hoje em dia se tem uma dificuldade, já começar em 67 a dificuldade era muito maior, faltavam equipamentos e lugares para tocar. Começamos a formar um publico de rock na capital de São Paulo, fomos pioneiros em muitas coisas e ajudamos a desbravar e a formar um publico – conta.
Ele fala que na atualidade os grandes produtores culturais preferem investir em eventos que têm um retorno financeiro garantido como os de axé e que esse tipo de iniciativa de trazer uma banda consagrada como a Made in Brazil à Montes Claros é de grande importância para o rock. Revela ainda que esperavam um público maior, mas que o importante é está na estrada conhecendo novos lugares e novas pessoas.
GERAÇÃO
Falando sobre as bandas de rock no Brasil atualmente, Oswaldo afirma que hoje o que se vê muito são bandas de pop rock que se propõem a fazer um som mais comercial para ganhar dinheiro e que as bandas deveriam tocar menos cover e mais músicas próprias.
- Se você tirar o Marcelo Nova, o Made in Brazil e a banda Velhas Virgens vai sobrar quem fazendo rock no Brasil? Muita gente faz pop rock, mas rock de verdade mesmo eu só conheço esses que eu citei, o resto faz um outro tipo de rock para ganhar dinheiro o pessoal infelizmente está se vendendo.
A banda teve um auge nos anos 70 com os quatro primeiros discos ficando conhecida nacionalmente. Antes a banda só era conhecida na capital de São Paulo. Oswaldo conta que o momento que a banda vive é muito bom e que até novembro devem lançar o CD “Rock de Verdade” que vai comemorar 40 anos do Made in Brazil.
- Eu curto o momento de agora pelos músicos que eu tenho na banda, A gente toca músicas antigas, mas tentamos mostrar coisas novas, mostrar que a banda esta viva, que está na estrada e produzindo. Estamos finalizando as gravações do CD “Rock de Verdade” que comemora os 40 anos da banda. Em outubro ou até o começo de novembro devemos soltá-lo. Esperamos poder voltar à cidade e apresentar esse novo trabalho – finaliza.
SERVIÇO
Para conhecer mais sobre os dinossauros do rock da Made in Brazil acesse www.bandamadeinbrazil.com.br.
Apesar do público não ter sido tão grande quanto o esperado, quem compareceu pode presenciar bons shows, além de apreciar e conhecer vários tipos de motos e também interagir com os motogrupos.
Para o artesão Alair José Farias, que faz parte do motogrupo Falcões do Norte da cidade de Janaúba, esse tipo de evento é muito interessante, pois dá a oportunidade aos motociclistas de conhecerem o som das bandas regionais além de proporcionar à essas bandas uma maior exposição do seu trabalho.
- A iniciativa é muito legal, uma oportunidade de mostrar as bandas da região que têm muitos talentos e que precisam de espaço – afirma Alair José que já foi baterista nos anos 80.
A interação entre amantes de motos e roqueiros foi um dos pontos fortes do evento. A cada vez que as motos entravam no gramado da Praça de Esportes, o público se empolgava, e até mesmo pessoas que não costumam freqüentar shows de rock foram e gostaram do que viram. Para a estudante Ágata, que se diz pagodeira, esse tipo de evento é muito bom e deveria acontecer com mais freqüência.
- A entrada das motos no gramado foi muito emocionante. Faltam mais eventos como esse na cidade – diz a estudante.
INTERAÇÃO
Crianças, jovens, adultos e idosos interagiram em perfeita harmonia. Para a inspetora da guarda municipal, Maria Inês Rodrigues o público do rock é muito tranqüilo, se fosse em um bairro mais afastado talvez poderia ter algum tumulto, mas como é em uma área mais central está tudo na paz. O Carnamontes, por exemplo, tem confusão desde a entrada.
Apesar do público não ser dos maiores, quem estava ali, literalmente levantou poeira e teve a oportunidade de assistir bandas tradicionais e também de conhecer novos talentos montesclarenses.
Wagner Pereira, mais conhecido como Wagner Black toca rock na cidade a mais de 12 anos. Ele conta que essa interação entre bandas e motociclistas é muito boa e que as pessoas deveriam valorizar mais esse tipo de iniciativa.
- Esse tipo de evento é muito bom, o público deveria prestigiar mais. O Made in Brazil é como o rock, vai e volta, ele nunca morre, é para sempre – afirma o músico.
Para Filipe Flavio, vocalista da banda Capitão Turco que se apresentou no evento, apesar dos shows e do evento terem sido muito bons, o público tem que valorizar mais as bandas que tocam músicas próprias. Segundo ele quando uma banda toca vários covers o público se anima mais do que quando tocam músicas próprias.
VALORIZAÇÃO
- Foi um show muito bacana, mas a galera daqui tem que aprender a valorizar mais as músicas próprias. Quando uma banda vem e toca “milhares” de covers a galera agita e levanta poeira, quando a gente toca músicas próprias, só olha não agita muito - desabafa o vocalista.
A vinda da banda Made in Brazil a Montes Claros pela primeira vez trouxe fãs de todas as partes do Norte de Minas que se surpreenderam quando o show foi anunciado. É o que conta Fabrício Lopes que veio de Januária só para poder ver a apresentação da banda paulista.
- È a realização de um sonho ver a Made in Brazil tocar. Nunca imaginei que eles fossem tocar aqui em Montes Claros – conta animado o fã.
APRESENTAÇÃO
O esperado show começou por volta da meia noite e o público teve a oportunidade de ver uma das bandas pioneiras no rock Brasileiro. Em entrevista exclusiva concedida ao jornal a O NORTE, o baixista e vocalista da banda Oswaldo Vecchione Jr. conta que quando eles começaram era muito mais difícil de ser ter uma banda de rock no Brasil por falta de equipamento e lugares para tocar e afirma que a Made in Brazil ajudou a formar o cenário do rock brasileiro.
- Nós éramos uma banda de moleques, eu e meu irmão mais uns amigos de escola. A gente era empolgado, gostava de rock queria ter uma banda. Mas para se começar hoje em dia se tem uma dificuldade, já começar em 67 a dificuldade era muito maior, faltavam equipamentos e lugares para tocar. Começamos a formar um publico de rock na capital de São Paulo, fomos pioneiros em muitas coisas e ajudamos a desbravar e a formar um publico – conta.
Ele fala que na atualidade os grandes produtores culturais preferem investir em eventos que têm um retorno financeiro garantido como os de axé e que esse tipo de iniciativa de trazer uma banda consagrada como a Made in Brazil à Montes Claros é de grande importância para o rock. Revela ainda que esperavam um público maior, mas que o importante é está na estrada conhecendo novos lugares e novas pessoas.
GERAÇÃO
Falando sobre as bandas de rock no Brasil atualmente, Oswaldo afirma que hoje o que se vê muito são bandas de pop rock que se propõem a fazer um som mais comercial para ganhar dinheiro e que as bandas deveriam tocar menos cover e mais músicas próprias.
- Se você tirar o Marcelo Nova, o Made in Brazil e a banda Velhas Virgens vai sobrar quem fazendo rock no Brasil? Muita gente faz pop rock, mas rock de verdade mesmo eu só conheço esses que eu citei, o resto faz um outro tipo de rock para ganhar dinheiro o pessoal infelizmente está se vendendo.
A banda teve um auge nos anos 70 com os quatro primeiros discos ficando conhecida nacionalmente. Antes a banda só era conhecida na capital de São Paulo. Oswaldo conta que o momento que a banda vive é muito bom e que até novembro devem lançar o CD “Rock de Verdade” que vai comemorar 40 anos do Made in Brazil.
- Eu curto o momento de agora pelos músicos que eu tenho na banda, A gente toca músicas antigas, mas tentamos mostrar coisas novas, mostrar que a banda esta viva, que está na estrada e produzindo. Estamos finalizando as gravações do CD “Rock de Verdade” que comemora os 40 anos da banda. Em outubro ou até o começo de novembro devemos soltá-lo. Esperamos poder voltar à cidade e apresentar esse novo trabalho – finaliza.
SERVIÇO
Para conhecer mais sobre os dinossauros do rock da Made in Brazil acesse www.bandamadeinbrazil.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário