Quase Coadjuvante é uma banda de Belo Horizonte (MG) formada em 2009. Sua formação tem Marcelo Luiz baixo, Jonathan Tadeu no vocal e na guitarra e Filipe Monteiro na bateria.
O INICIO
De acordo com o Jonathan Tadeu, tudo começou mesmo em 2005, mas na época a banda se chamava Jonas e havia uma outra formação composta por ele e um amigo de colégio. A idéia inicial era de fazer um som autoral, mas segundo o vocalista na época não era algo tão comum como é hoje e por isso eles encontraram algumas dificuldades.
- Nossa idéia desde o início era tocar somente musicas próprias. Mas isso não era algo tão comum quanto tem sido atualmente em BH. Pelo menos não quando se tem 16, 17 anos. A maioria das pessoas que conhecíamos estava mais interessada em tocar covers. E também não era tão fácil conseguir shows sendo uma banda que toca músicas autorais. Outra dificuldade era encontrar pessoas com as mesmas afinidades musicais que a gente e talvez por isso a banda passou por várias mudanças de formação. Quando o Bruno Oliveira entrou para a banda, além de ter encontrado um grande baixista, se formou um grande vinculo de amizade a partir dali. Seguimos de 2007 até o inicio de 2009 nessa formação, ensaiando muito e fazendo alguns shows. Nosso desejo era gravar um EP. Tudo estava quase que certo, porem devido a falta de tempo dessa vida pós-moderna cada vez mais tensa, o Bruno teve que abandonar a banda. Era praticamente certo o fim da banda. O Bruno era figura muito importante no processo de composição, era ele quem cuidava de todas as coisas mais chatas na banda, tipo a parte do myspace, a arte gráfica da banda, flyers e toda essa coisa. Foi então que convidei o Marcelo no início de 2009 e muita coisa mudou para a gente, principalmente a forma de nos posicionarmos em relação ao trabalho que antes se resumia apenas em “fazer um som no final de semana”. Essa mudança de atitude pedia também um novo nome, para sentirmos que tudo seria diferente. Decidimos então aproveitar para mudar o nome da banda e desde março de 2009 a banda é se chama Quase Coadjuvante. – Conta Jonathan.
O NOME
O vocalista explica que o nome surgiu quando ele estava em sua casa, listando possíveis nomes para a banda, mas não havia encontrado nenhum que lhe agradasse. Após voltar bêbado de um show, se lembrou de uma frase dita por Kurt Cobain e influenciado por ela teve a idéia do nome Quase Coadjuvante.
- Eu estava em casa com uma lista de nomes possíveis, mas nenhum era suficientemente interessante. Irritado resolvi que o nome seria algo improvável e se possível sem significado algum, algo que apenas soasse agradável aos ouvidos. Porém esse plano também foi por água abaixo. Estava voltando bêbado de algum show que não me recordo agora, quando me lembrei duma frase do Kurt Cobain "Gostaria de ser adorado como John Lennon, mas, ao mesmo tempo, ter o anonimato de Ringo Starr". Bêbado, passei a noite pensando no melhor adjetivo que pudesse descrever a posição que o cara gostaria de ter chegado com o Nirvana, e depois de uns tropeços na Afonso Pena deserta cheguei a conclusão de que ele gostaria de ser um Quase Coadjuvante. Fui dormir com aquilo na cabeça. Acordei no outro dia com a idéia absurda de botar esse nome na banda e ficou. – Explica o vocalista.
INFLUÊNCIAS E TIPO DE SOM
Jonathan diz que as influências são bem variadas e apesar de cada um da banda ouvir coisas completamente diferentes, mas na hora de compor eles acabam sendo influenciados pelo que o outro ouve. Segundo Ele as principais referências são bandas de 1990 como Nirvana, Mineral, Weezer, Radiohead, a jovem guarda, Cartola e Nelson Cavaquinho. Algumas coisas de Hardcore, MPB e também rock nacional como Mombojo, Los Hermanos, Violins e Sodacaffé.
- No resultado final, creio que são essas influencias praticamente imperceptíveis. (risos) Eu realmente não sei, nunca soube definir a gente. Certa vez, nas vésperas do show de lançamento meu pai veio me perguntar o que a gente tocava e eu respondi: “ah, é um rock leve, feito por gente que nunca brigou em porta de colégio”. Acho que a maior influencia é com certeza o cotidiano. A musica é uma forma de dialogar com obstáculos e recontar historias que ouvimos todos os dias. Mas também não acho que as canções possam ser autobiográficas, pois parafraseando um certo filme, quando você passa algo para o papel, aquilo se torna ficção, mesmo que tenha sido criado a partir de uma experiência real. – Diz Jonathan.
PROCESSO DE CRIAÇÃO
De acordo com Jonathan, geralmente ele grava uma faixa de violão e voz e manda para os demais integrantes da banda, que avaliam e se todos concordarem eles começam a trabalhar na musica, mas ele ressalta que já aconteceu de eles criarem a melodia e só depois a letra.
- Nunca me passou pela cabeça sentar e escrever um disco focado em um tema ou tentar prever o que eu vou compor. Eu simplesmente deixo me influenciar pelos acontecimentos do dia a dia, coisas que acontecem comigo ou com algum amigo ou parente mais próximo. – Afirma o vocalista.
TRABALHOS GRAVADOS
Em setembro a banda lançou o primeiro EP chamado "Tributo ao que ainda está por vir", e reúne cinco musicas criadas no período de 2006 a 2009. A produção foi feita pelo Fabrício Galvani, que já trabalhou com Carolina Diz e Pelos de Cachorro. A banda pretende passar o ano de 2010 divulgando o disco, em outras cidades e finalizar o material para o próximo disco que querem gravar e lançar ainda no final do semestre de 2010.
CONTATOS
- Podem nos acessar através do myspace e nos seguir no twitter para saberem informações sobre shows e lançamentos. – Jonathan Tadeu, vocalista e guitarrista da banda Quase Coadjuvante.
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