A banda Bazar Pamplona surgiu no ano de 2005 na cidade de São Paulo (SP), numa república de estudantes. O grupo é formado por Estêvão Bertoni (voz e guitarra), João Victor (guitarra), Rafael Capanema (baixo e teclado), Rodrigo Caldas (bateria) e Pinguim Miranda (teclado e baixo).De acordo com o vocalista e guitarrista da banda, eles levaram algum tempo para encontrar baterista e baixista, quando estavam iniciando suas atividades como banda, e lembra também que uma das dificuldades enfrentadas, foi a de convencer as pessoas a levarem a serio a banda, que segundo ele mesmo, tem um nome estranho.
- A banda começou numa república de estudantes do curso de Comunicação. Demorou um tempinho até acharmos baterista e baixista, mas acredito que tivemos sorte, encontramos as pessoas ideais com relativa facilidade. Não foi muito problemático nesse sentido. Acho que toda banda passa por essa fase, a nossa foi calma até. Sempre tivemos gostos musicais parecidos e isso ajudou bastante. A principal dificuldade é convencer as pessoas de que sua banda recém-montada vale a pena ser escutada e levada a sério, ainda mais com um nome estranho como o nosso. – Conta Estêvão.
O NOME
Estêvão Bertoni explica que quando eles estavam no processo de escolha do nome para a banda ele foi a um bazar chamado Bazar Mil Cores, a procura de cordas de violão, que por sinal não eram vendidas no local, ao sair do estabelecimento, ele ficou com o nome “bazar” na cabeça, e viu uma placa com o nome da rua onde estava, que se chama Pamplona. Então uniu os dois nomes e assim surgiu Bazar Pamplona.
INFLUÊNCIAS MUSICAIS
Falando sobre as influências da banda, Estêvão diz que eles tem gostos muito parecidos, mas não iguais. Ele cita nomes como Beatles, Wilco, Radiohead, Apanhador só, Pélico e Instiga, mas diz que não sabe identificar as influências diretas no som que eles fazem.
- Atualmente tenho ouvido muito o "catch a fire" do Bob Marley, mas vá ouvir Bazar Pamplona para ver se tem algo de reggae, não tem. Já disseram que temos influência da tropicália, do Syd Barrett, de coisas psicodélicas. Já ouvimos muito os artistas da tropicália realmente, mas atualmente tenho escutado muito pouco ou quase nada disso. Tem influência da tropicália no nosso som? Sei lá, pode ser que tenha, pode ser que não... agora, tem nomes que são unanimidades entre os membros da banda, mas também não sei se influenciam tanto assim o nosso som. – Explica o vocalista e guitarrista.
Perguntado sobre qual estilo musical que eles acham que a banda se enquadra, Estêvão dá uma resposta simples e bem humorada:
- Nosso estilo é o rock, porque não sabemos tocar direito. Assim são os roqueiros, não?- Afirma Estêvão.
PROCESSO DE CRIAÇÃO
Segundo Estêvão, alguém chega com algum rascunho ou uma ideia inicial, e eles vão desenvolvendo nos ensaios, ele diz que até então, todas as músicas foram criadas dessa maneira. De acordo com ele, com o tempo os arranjos vão se acertando, e assim a música vai tomando forma, até que chegue ao ponto que eles achem que está boa para ser gravada.
- A inspiração para a criação das letras e melodias vem de qualquer coisa que aconteça, não há muitas restrições sobre temas, qualquer coisa pode dar em música pra gente. – Diz Estêvão.
CD
A banda Bazar Pamplona temos um CD, gravado em 2006, mas por falta de verba, só foi lançado em 2008, numa iniciativa da Monga records, um selo novo do Paco Garcia, guitarrista da banda Los pirata, com distribuição da Tratore. Estêvão diz que eles estão trabalhando no segundo disco, que inclusive já gravaram algumas músicas, mas que o processo ainda está meio devagar.
CONTATO
E-mail: contato@bazarpamplona.com.br
Site Oficial: www.bazarpamplona.com.br
Myspace: www.myspace.com/bazarpamplona
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=DPqZmb2G-3Y
- “Moçadinha” a gente poderia estar tocando pagode ou axé", mas estamos aqui fazendo um roquezinho honesto. Pedimos encarecidamente para que escutem nosso som, porque sem público nenhuma banda existe. Não deixem de ir aos shows também, devolvemos seu dinheiro se não conseguirmos diverti-lo. Um grande abraço dos bazares. – Estêvão Bertoni.
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