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segunda-feira, 12 de abril de 2010

SONS DO BRASIL – CONHEÇA O PROJETO A MÁQUINA BERRADORA





A Máquina berradora é um projeto de Felipe Ricotta, que nasceu em Minas Gerais, mas foi criado no Rio de Janeiro. Tudo começou em 2008, na época Felipe participava do programa 15 minutos da MTV, e segundo ele, muitas pessoas iam aos shows mais pelo personagem do que pelo trabalho musical e isso passou a incomodá-lo. Então o musico começou a improvisar em cima do palco, meio que como uma provocação e acabou tomando gosto pela coisa, tanto que não parou mais.

- Eu sou músico desde os 12 anos de idade, subi num palco pela primeira vez com 14 anos, com os joelhos tremendo. Na real, nunca fui só músico. Sou DJ, escritor, já flertei com o jornalismo gonzo, faço uns eventos, dirijo clipes, gostei muito de fazer TV, mas me sinto mal por ter tanto material musical guardado e apenas ter lançado um disco até hoje. – Conta Felipe.

O PROJETO
O projeto A Máquina berradora tem uma característica diferenciada, o musico Felipe Ricotta cria uma apresentação diferente em cada show que faz, alem de não ter integrantes fixos ou sequer ensaios. Geralmente Felipe convida diferentes músicos para cada apresentação, e em cima do palco é que eles vão descobri o que irão tocar.

- Cara, antes de subir no palco eu esvazio minha mente, sempre rola uma tensão muito forte, uma insegurança, parece que vai dar tudo errado, que vai ser uma merda, que não vai sair nada. Eu preciso sentir isso, preciso me rebaixar ao máximo, sentir o medo, estar ali tangenciando o fiasco total. Quando começa, daí simplesmente vai rolando, é algo muito mais intenso do que chegar e seguir um script, tocar algo já registrado na tua cabeça. Não faço a mínima idéia de quantos músicos já se apresentaram comigo na Máquina berradora. Musicalmente, a parada flui melhor quando toco com os mais velhos, lógico. Mas também curto tocar com músicos da minha geração e com a molecada, acho bem legal errar junto em cima do palco, ser humilde o suficiente pra expor o erro e usar ele como um elemento do espetáculo. – Explica o musico.

INFLUÊNCIAS E REFERÊNCIAS
De acordo com Felipe, o nome A Máquina berradora, não tem um motivo especifico, foi algo que surgiu na sua mente, ele achou o nome forte e resolveu utilizá-lo. Perguntado sobre suas principais influências musicais, Felipe diz que ouve de tudo, indo do pop ao mais pesado ou estranho som. Ele conta que atualmente tem escutado Kay Hanley, Robert Wyatt, King Crimson, Joe Jackson, o primeiro disco do Motley Crue, Tony Bennett e Carlos Alberto "O Rei Do Bolero". 

- A Máquina berradora é punkjazz. Não tenho um processo padrão para criar as musicas ou mesmo os shows. Padrão é algo que não deve existir. Ele sempre tende a aparecer e quando ele aparece, é necessário confrontá-lo. É como eu levo minha vida. A inspiração para a criação das musicas, é o tipo da coisa que não tem como explicar. – Afirma Felipe Ricotta.

TRABALHOS GRAVADOS
O musico Felipe Ricotta gravou em 2008, o disco “VOCÊ NÃO ENTENDEU PORRA NENHUMA”. Ele diz que tem material suficiente para gravar muitos outros discos, mas ressalta que não pode mais bancar o disco com seu dinheiro, como fez com o primeiro.

- Enquanto não aparece ninguém interessado em investir no meu trabalho, eu sigo com o projeto da Máquina berradora, produzindo material novo a cada show. – Diz Felipe.

AGENDA
23/04/2010 - Governador Valadares (MG)
30/04/2010 - Cachoeiro de Itapemirim (ES) 

CONTATOS

- Baixe o disco “VOCÊ NÃO ENTENDEU PORRA NENHUMA” no meu blog. – Felipe Ricotta.




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